Obesidade maligna
Excesso de peso pode esconder doenças perigosas
Um novo conceito está no centro de discussões da comunidade científica do Brasil e do exterior. É a chamada “obesidade maligna”, doença determinada por excesso de peso e agravamento dos sintomas da síndrome metabólica.
Em março de 2011, a Federação Internacional de Diabetes recomendou a aplicação da cirurgia bariátrica e metabólica também para pacientes com IMC a partir de 30 kg/m². No entanto, a entidade fez a seguinte ressalva: o novo critério é para pessoas diabéticas ou predispostas à doença cujo melhor tratamento medicamentoso disponível não surta efeito no controle do problema e existam riscos elevados de complicações ou mortalidade cardiovascular.
A recomendação, fundamentada por experimentos bem-sucedidos em países como Brasil (somos pioneiros), Estados Unidos, Suécia, Inglaterra, Índia, Austrália e Nova Zelândia, teve o aval de mais de 200 entidades de 160 países.
Vale lembrar que as normas vigentes no mundo inteiro autorizam a cirurgia bariátrica e metabólica somente para pacientes com IMC acima de 40 kg/m² (obesidade mórbida) ou IMC acima de 35 kg/m² com doenças associadas.
Sintomas mais comuns da obesidade maligna
- IMC em torno de 30 kg/m²
- Medida da cintura maior que 102 cm para homens e 88 cm
para mulheres
- Alteração da glicemia
- Excesso de ácido úrico
- Hipertensão arterial
- Triglicérides acima de 150 mg/dl
- HDL (colesterol bom) abaixo de 50 mg/dl para homens e 40 mg/dl para mulheres
O que é síndrome metabólica?
Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura abdominal – importante fator de risco para o diabetes tipo 2 – e por outras alterações, como hipertensão arterial, triglicérides elevados e níveis baixos de colesterol “bom”.
14/03/2021 |
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