Diabetes tipo 2

O açúcar é essencial como combustível produtor de energia em nossas células do organismo. Sabemos que a insulina é necessária para que consigamos utilizar o açúcar. É ela que transporta o açúcar do sangue paras as células. Quando o corpo não produz insulina suficiente ou as células ignoram a insulina produzida, o acumulo do açúcar pode produzir problemas graves em nosso organismo. A doença diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes. Se não tratada adequadamente o diabetes pode produzir vários problemas com queda súbita e severa de energia, e no longo prazo, lesões aos olhos, rins nervos ou até mesmo no coração.

Apesar de todas as pessoas de todas as idades poderem apresentar diabetes, alguns grupos correm maior risco de desenvolver o diabetes tipo 2 como os afro-americanos, os latinos, os nativos americanos, os asiáticos americanos ou das ilhas Pacífico. Lembramos também que é mais comum nos obesos e idosos. O controle do diabetes tipo 2 deve ser feito sob orientação médica. Faz parte do tratamento a realização de dieta, exercícios regulares e uso medicamentos adequados.

A cirurgia bariátrica (para obesidade) deve ser considerada nos indivíduos diabéticos com índice de massa corporal igual ou maior que 35 Kg/m2. Diversos estudos tem demonstrado que nos pacientes com índice de massa corporal entre 30 e 35 Kg/m2 que apresentam diabetes tipo 2, a cirurgia bariátrica pode trazer importante benefícios, sobretudo por transformações hormonais. Nesta faixa de peso os estudos ainda não estão concluídos por necessitarem de acompanhamento de mais longo prazo para serem recomendados de forma categórica e generalizada.

Sabe-se que a cirurgia bariátrica pode normalizar a glicemia de 55 a 95% dos pacientes com diabetes tipo 2 dependendo do procedimento cirúrgico adotado. Sabe-se que estes resultados não dependem propriamente da perda de peso do paciente. Devem ocorrem em função de transformações hormonais envolvidas. Apesar de se tratar de procedimento cirúrgico e portanto envolver riscos relativos a complicações operatórias, sabe-se que se realizada por método laparoscópico , nos dias de hoje a taxa de mortalidade esta ao redor de 0,17% a 0,28% (muito similar a diversas outras cirurgias realizadas no aparelho digestivo como colecistectomia ou correção de hérnia de hiato).

Apesar dos pacientes serem obrigados a tomar vitaminas para evitar deficiências depois da cirurgia, diversos estudos demonstram a redução das complicações clínicas e mortalidade determinados pelo diabetes tipo 2 a longo prazo.



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Centro Médico Campinas