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Existem numerosas causas de diarréia. Elas podem ser classificá-las em agudas (curta duração) e crônicas (persiste por semanas ou até meses). Podemos atribuir o comprometimento intestinal de acordo com as características das fezes, ou seja, intestino delgado ( duodenojejuno ) produzem uma evacuação com grande quantidade de líquidos, pastosas, restos de vegetais ( tomate, alface, etc ) e amarelada. A diarréia que acomete o intestino grosso ( cólon ) produz evacuação com muco, as vezes sangue e pus, não há grande quantidade de líquido, produz cólicas e chega a apresentar de 10 a 20 episódios de evacuação no dia.
As causas agudas de diarréia podem ser intoxicação alimentar, viral, medicamentosa, stress,ansiedade e nervosismo. Enquanto a diarréia crônica pode ser causada por verminoses ( Strongiloides stercoralis, Giardia lamblia, Ascaris lumbricoides ), síndrome de má absorção, pancreatite crônica, doenças infecciosas ( tuberculose, blastomicose e outras ), doença de Crohn, tumor de cólon (pessoas acima de 40 anos), retocolite ulcerativa, doença diverticular dos cólons, AIDS.
O tratamento da diarréia visa identificar o agente causador e retirar a sintomatologia. Em poucos casos é necessário o uso de medicamentos antidiarreicos, por isso, é importante a avaliação médica do quadro.
É uma doença inflamatória do trato gastrointestinal (boca até ânus). Afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon). Os sintomas e tratamentos dependem do doente, mas é comum haver dor abdominal em cólica, diarréia, perda de peso, febre e muitas vezes sangramento anal. Estes sintomas podem variar de leve a grave, entretanto, muitos portadores desta doença podem ter vidas ativas normalmente. A doença ocasiona úlceras na mucosa do intestino, como se fossem “aftas” da boca. Atualmente não há cura para esta doença, no entanto os tratamentos permitem alívio dos sintomas e melhoria de qualidade de vida.
Não se trata a causa principal da doença, mas sim, a sintomatologia. É uma doença que atinge igualmente homens e mulheres de todas as faixas etárias, entretanto, a maioria dos casos é diagnosticada antes dos 30 anos. Foi descrita em 1932 pelo médico Burrill Crohn.
A sua etiologia ainda é desconhecida. No entanto supõe-se que seja resultado de hiperatividade intestinal do sistema imunológico digestivo por interação de fatores ambientais, alimentares e infecções; com tendência genética.
O diagnóstico da doença é feito através da história do paciente (sinais e sintomas) e exames como: tomografia computadorizada, RX contrastado do intestino, endoscopia do final do intestino (retossigmoidoscopia) e até mesmo endoscopia de todo o intestino grosso (colonoscopia).
O tratamento deve ser instituído pelo médico especialista. Habitualmente inicia-se com medicações como: aminossalicilatos: drogas semelhantes à aspirina – sulfassalasina e mesalasina podendo tomar por via oral e até mesmo via retal; corticosteróides: Prednisona e outros por via oral ou retal; imunoterápicos: Azatioprina, metotrexato e outros; antibióticos: metronidazol, ampicilina, ciprofloxacina e outros; anticorpos monoclonais: infliximab e adalimumab.
O tratamento cirúrgico é reservado para as complicações da doença de Crohn, assim como intratabilidade clínica e obstruções intestinais.É individualizado, depende da área afetada pela doença, do tipo de sintomas e da atividade da doença. Deve-se evitar ao máximo as ressecções (retiradas) do intestino sempre que possível, uma vez que o tratamento cirúrgico não promove a cura da doença.